- Há cerca de cinco mil milhões de anos, houve uma grande nuvem de matéria que se condensou e deu origem ao Sol, ao mesmo tempo que nuvens menores formavam alguns planetas, no qual um deles era a Terra. Similarmente ao que aconteceu com os outros planetas, a atracção do Sol manteve a Terra numa órbita. A Terra começou a arrefecer, devido a girar lentamente sobre si mesma.
- A Terra, no inicio, era formada, em grande parte por gases. Depois, ao arrefecer, tornou-se líquida e depois foi-se tornando cada vez mais densa até se transformar em sólida: as primeiras rochas que se formaram, boiavam numa massa pastosa. Ainda não terminou o arrefecimento: realmente, ainda há no centro da Terra, uma massa líquida, onde há uma temperatura elevada. Nos estratos superficiais, existem, ainda massas semi-líquidas e em ebulição, que podem chegar á superfície através das fissuras dos vulcões.
A Terra Primordial:
Ø A Terra, teve um aspecto totalmente diferente, do actual. Com o aumento do arrefecimento e da solidificação, formavam-se zonas mais baixas que recolhiam a água que se ia formando ao mesmo tempo. Devido ao movimento de rotação da Terra, as diferentes partes foram-se separando umas das outras, esta divisão, trata-se da divisão dos actuais continentes.
As Eras Geológicas:
Ø No início da Terra, a Terra foi acometida por muitos terramotos, inundações e cataclismo de todos os géneros. Estes fenómenos, chamam-se eras geológicas.
O Nascimento da Vida:
Ø Na primeira atmosfera, apareceram compostos químicos orgânicos, que se chamam aminoácidos. Esta matéria, não era ainda vida. Só é VIDA quando nasce, cresce, reproduz – se e morre. A parte mais pequena da matéria viva é a célula. Tudo o que tem vida, tem células.
Ø Os aminoácidos devido a descargas eléctricas e a outros fenómenos naturais, que “soldaram”, de diversas maneiras, átomos de carbono, de oxigénio, de hidrogénio e de nitrogénio. Muitos aminoácidos formam uma proteína e muitas proteínas – juntamente com outras substâncias, formam uma célula. No que diz respeito às diferentes formas de vida, tiveram origem num fenómeno chamado EVOLUÇÃO.
A Evolução:
Ø No núcleo de todas as células de todos seres vivos, está o ADN, um filamento microscópico mais compridíssimo, onde estão todas as “instruções” necessárias á vida.
Ø Se uma animal tiver uma característica nova que o distinga dos restantes, pode transmiti-la aos seus descendentes. Se essa característica for vantajosa num determinado ambiente, esses descendentes transmiti-la-ão, por sua vez, a um grande número de filhos que, com o decorrer do tempo, darão origem a uma nova espécie.
Os Vestígios do Passado:
Ø As informações sobre as espécies desaparecidas foram fornecidas pelos restos fósseis. Quando um animal morre e está ao ar livre, decompõem-se rapidamente; mas se o seu corpo fica, por exemplo, coberto por um manto de areia, só se decompõe as partes moles (músculos e vísceras) o esqueleto transforma-se numa matéria semelhante á pedra e permanece intacto.
Ø Ao estudo dos restos fósseis, chama-se paleontologia. O fundador desta ciência foi, á cerca de 200 anos, um cientista francês Georges Cuvier, a primeira pessoa a conseguir reconstruir o esqueleto completo de um animal fóssil a partir duma pequena quantidade de restos.
Os antepassados do Homem:
Ø A busca dos antepassados do Homem, baseia-se na semelhança entre os indivíduos actuais e os vestígios fósseis que se vão encontrando. Vendo restos cada vez mais antigos, descobre-se que têm sempre qualquer coisa em comum.
Ø As escavações dos restos fósseis permitiram-nos que remontássemos até antepassados cada vez mais longínquos. Em conjunto, é-lhes atribuída a designação de hominídeos, ou seja, “aparentados com o homem”.
Pés, Mãos e Cérebro:
Ø A posição vertical, a utilização das mãos e o maior volume de cérebro, são características que não se desenvolveram á revelia umas das outras: antes pelo contrário, estão estreitamente relacionadas. O nosso antepassado que se começou a endireitar sobre as extremidades posteriores, foi recompensando pelo facto de poder utilizar as mãos, que se transformaram num instrumento extremamente aperfeiçoado. A utilização das mãos representou uma excelente “ginástica” para o cérebro que, por sua vez e graças á nova posição erecta do corpo, pôde ocupar um espaço maior e adquirir novas capacidades, das quais é a mais importante, e mais característica do homem, foi a linguagem.
A Família Humana:
Ø A organização em grupo dos nossos antepassados caçadores, era também útil para uma melhor protecção das crianças. Em vez de caçarem isoladamente, era muito mais prático manter juntas e protegidas as mulheres e a s crianças e reunir os homens em bandos, que podiam atacar os animais maiores. Este tipo de organização existe noutras espécies, mas na espécie humana atingiu um elevado grau de complexidade, com consequências muito importantes para a nossa civilização. O Homem é o animal social por excelência.
Cenas da vida em grupo:
Ø Num grupo, a presença de um único individuo excepcional não basta para garantir a sobrevivência de todos. São mais importantes as qualidades médias dos indivíduos e a sua capacidade para agir juntos e organizados. Ambos esses factos dependem da educação e, especialmente, da capacidade de apreender as normas do comportamento social (socialização). O progresso da espécie humana dependeu sempre do facto de que as inovações trazidas pelos melhores indivíduos fossem apreendidas pela totalidade do grupo.
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