A Sociedade Recolectora

A Sociedade Recolectora

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Auto Avaliação

                   Auto-Avaliação

Nome:Andreia Liliane Dos Reis Louro
Número: 3
Ano/turma:8ºC

Dedicação:Eu acho que mereço um MB, porque não incomodo nas aulas, não me porto mal e estou com atenção quando o professor está a explicar. Nunca perturbo a aula. Nunca cheguei atrasada ás aulas.Faço o que o professor manda, por isso mereço o MB.

Nota Final: Penso que a minha classificação é de SB.






NOME : Cátia Maria Conceição Santos

NÚMERO : 6

ANO/TURMA: 8ºC

Dedicação: Eu acho que mereço um MB, porque eu me comporto bem na sala de aula, respeito sempre o professor, e faço tudo o que ele manda. Nunca perturbo a aula. Nunca cheguei atrasada ás aulas. Estou atenta ao que o professor diz.
Fiz o trabalho proposto, o blog. Eu empenho – me na aula. Por isso é que eu acho que mereço o MB.

Nota Final: Eu acho que mereço um SB, por causa de tudo o que eu disse.



                           
Avaliação do Blog:


Nós achamos que o blog merece MB, porque tem a informação necessária. Está bem construido e elaborado. Esforçamo-nos para conseguir toda a informação que temos, gostamos muito de trabalhar nele. Por isso, achamos que o blog merece o MB.







Feliz Natal e Próspero Ano Novo...





Beijinhos com carinho para os nossos leitores...

As Civilizações dos Grandes Rios

A civilização dos grandes rios

Nas regiões do Egipto, no Médio Oriente, na India e na China existem regiões banhadas por grandes rios onde as terras são férteis e o clima favorece a prática da agricultura.
Foi nestas regiões que s desenvolveram as primeiras civilizações: a Suméria, a Egípcia, a do Vale do Indo e a do Vale do Rio Amarelo à cerca de 6000 anos.

                Como surgiram as primeiras cidades?
A partir das aldeias neolíticas surgiram as primeiras cidades.Nestas aldeias a população vivia da pastorícia e da agricultura.Em algumas regiões, as terras eram mais férteis, podendo-se produzir mais, assim houve um desenvolvimento de algumas aldeias.
    As razões que contribuiram para o desenvolvimento e crescimento das aldeias foram:
      - A localização geográfica em vales junto aos grandes rios que regavam e fertilizavam as terras;
      - o desenvolvimento das técnicas de cultivo;
      - a descoberta da metalurgia que permitiu o fabrico de instrumentos em cobre, bronze e ferro, mais resistentes e eficazes no trabalho da terra.

   
 Passou assim, a haver uma sociedade estratificada – é uma sociedade dividida em diferentes grupos sociais que se destiguem uns dos outros pelo trabalho que exercem, pela riqueza que possuem e pela influência ou poder que têm dentro da comunidade.

   Outra consequência do aumento de produção foi o facto de algumas pessoas se pudessem dedicar a outras tarefas, especializando-se em outras actividades, como o artesanato. As aldeias neolíticas cresceram, transformaram-se em aglomerações urbanas, surgindo muitas cidades, algumas com milhares de habitantes, surgiu assim a revolução urbana.
   As cidades passaram a ser os centros de economia, ali se realizava o mercado, ali se localizava os templos e o palácio do chefe.
   A divisão do trabalho, as diferentes funções e a acumulação de excedentes, fez com que houvesse diferenças entre as pessoas. A riqueza de cada um e a função que exercia levaram á formação de uma sociedade estratificada. A figura mais importante era a do rei, depois os sacerdotes que tratavam do culto aos deuses, os guerreiros que defendiam a cidade e os altos funcionários do rei. Seguiam-se os artesãos, depois os camponeses e, na base da sociedade, os escravos.
   Nestas sociedades, o chefe tinha um poder sacralizado, ou seja, acreditava-se que o chefe governava em nome dos deuses e era considerado um deus.
   O que levou ao desenvolvimento de formas de cálculo e á invenção da escrita foi a administração das cidades que era cada vez mais complexa. Era necessário conseguir controlar as trocas comerciais, administrar o palácio e os templos. Os escribas, passaram a ter uma importância na sociedade.
     A invenção da escrita foi de tal forma importante, que marca a passagem das sociedades da Pré-história para a História.

                                     Pirâmide Social



Sociedade Estratificada – é uma sociedade dividida em diferentes grupos sociais que se bdistinguem uns dos outros pelo trabalho que exercem, pela riqueza que possuem e pela influência ou poder que têm dentro da comunidade.

Escrita – a escrita apareceu pela primeira vez na Suméria – com o código de Hamurábi, marca a passagem da Pré-História para a História.

                  Civilizações:

  • Egípcia: Rio Nilo;
  • Suméria: Rio Tigre e Eufrates;
  • Vale do Indo: Rio Indo;
  • Vale do Rio Amarelo: Rio Amarelo.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O Neolítico

         Agricultores e pastores

Há cerca de 12 000 mil anos verificaram-se grandes alterações no clima, as tempertauras médias subiram e os gelos recuaram para as zonas polares.Estas mudanças climáticas provocaram mudanças na fauna e na flora.Assim, iniciou-se uma nova era na história da humanidade-O Neolítico.Os seres humanos aprenderam a produzir os seus próprios alimentos, a construirem aldeias e a desenvolverem novas técnicas.

                      O Neolítico
O Neolítico é a Idade da Pedra Nova ou Pedra Polida.
No Neolítico houve o aparecimento da agricultura e da pastorícia.
As sociedades deixaram de ser recolectoras e passaram a ser produtoras.
No Neolítico iniciou-se uma economia de produção (já produzem os seus alimentos através da agricultura e da pastorícia).

    Onde surgiram pela primeira vez estas comunidades?
Estas comunidades apareceram pela 1º vez no Médio Oriente numa região chamada Crescente Fértil, entre os rios Tigre, Eufrates e Nilo – uma região fértil para a agricultura.


 
          Como surgiu a agricultura e a domesticação de animais?
Há cerca de 12 000 anos o clima tournou-se mais ameno.As mudanças no clima influenciaram a fauna e a flora.Apareceram novas espécies de plantas,como por exemplo as gramíneas.
Através da observação da queda das sementes na terra e da germinação que dava origem a novas plantas, os seres humanos ficaram a conhecer esse fenómeno natural. A descoberta da agricultura deu-se através de um processo muito simples que consistiu apenas na observação do fénomeno natural das sementes e através dessa descoberta foram percebendo que podiam produzir mais alimentos se lançassem as sementes para a terra e tratassem delas.
A partir desta descoberta vieram muitas outras incluindo a domesticação de animais. Os primeiros animais a serem domesticados foram: o cão, o carneiro, a cabra, o boi, o porco e o cavalo.
Então como é que s sociedades produtoras aprenderam a domesticar os animais? É fácil, por vezes nas suas caçadas retiravam as crias mais pequenas e fechavam-nas em cercas e currais que construíam. Ali alimentavam-nas e domesticavam-nas.
A partir dos animais conseguiu-se obter carne, leite, peles, lã e também ajuda para os trabalhos agricolas.
A agricultura e a pastorícia surgiram nos vales dos Grandes Rios do Próximo Oriente , numa região que ficou conhecida por Crescente Fértil.
Com tudo isto, o ser humano tornou-se sedentário, isto é, passou a permanecer durante longos períodos no mesmo local.

               A economia de produção

O ser humano a partir de todas as descobertas durante o Neolítico deixaram de ser apenas recolectores e passaram a praticar uma economia de produção.
A partir do momento em que o ser humano começa a produzir os seus alimentos passa a permanecer mais tempo no mesmo lugar.Era necessário esperar pelas colheitas dos produtos que semeavam e para além disso, como criavam os seus animais e cultivavam a terra, os alimentos nunca se esgotavam. Passaram de nómadas a sedentários – modo de vida em que o ser humano deixou de andar de local em local e passaram a permanecer num único.

         Qual o relacionamento entre a economia de produção e a sedentarização?

Com a economia de produção, produziam os seus alimentos através da agricultura e da pastorícia e por isso tinham de cuidar das colheitas e dos animais permanecendo mais tempo no mesmo local, tornando-se assim sedentário.

                     Progressos Técnicos
Na agricultura foram-se começando a produzir novos instrumentos, como: machados, enxadas, enxós, foicinhas, facas, martelos e mesmo arados em madeira.


- A técnica da Pedra Polida

Começaram-se a desenvolver novas técnicas e actividades. Entre essas actividades, destacaram-se:
        • A cerâmica: inicialmente usada para construir as paredes das casas, foi (após a invenção da roda de oleiro e dos fornos de argila) utilizada para produzir recipientes para armazenar cereais e líquidos.
        • A cestaria: os cestos eram feitos em palha, couro, vime e outras fibras naturais e serviam para armazenar e transportar produtos farinha e transportar produtos;
        • Metalurgia – técnica de trabalhar os metais.
        • A tecelagem - técnica que permitia produzir vestuário a partir de lã, do linho e do algodão, trabalhando em teares manuais.
        • A moagem de cereais: para produzir farinha para pão.
        • A roda: facilitou o tranporte dos produtos e foi aplicada na moagem e no fabrico de cerâmica, permitindo uma produção mais rápida e de melhor qualidade.


 
O Neolítico foi um período da História em que se deram muitas mudanças na vida do ser humano, por isso os historiadores chamaram a este conjunto de transformações revolução – a revolução neolítica.
A cerâmica, a tecelagem, a cestaria e a moagem eram trabalhos artesanais feitos, quase sempre, pelas mulheres. Estas desempenhavam um papel muito importante nas comunidades neolitícas.

                                  A Revolução Neolítica:
A revolução neolítica é o conjunto de transformações que se deu no Neolítico e que modificou a vida do Homem: a descoberta da agricultura e da pastorícia (economia de produção); o homem tornou-se sedentário; a invenção da roda e as técnicas artesanais.

                       A Formação de Aldeamentos

Com a agricultura e a domesticação de animais influênciou a vida das populações.
As comunidades começaram a viver junto dos campos que cultivavam, esperavam as colheitas e criavam gado.Ou seja, permanecia no mesmo local por longos períodos de tempo, com isto o ser humano passou a ser sedentário.
A sedentarização e o aumento da população devido ás melhorias da alimentação, levaram a que formassem os primeiros aldeamentos.
As casas dos agricultores eram construídas, umas próximas das outras, em terras férteis, junto de cursos de águas e com bons pastos.
As casas eram construídas com os materiais que havia na região. Podiam ser de pedra, madeira, em tijolo ou argila e eram cobertas de colmo (em palha).
Alguns aldeamentos tinham á sua roda muralhas para garantir a segurança das pessoas e dos rebanhos.
As primeiras casa tinham apenas uma divisão, no centro da casa encontrava-se a lareira e não havia móveis, o mobiliário que existia eram construidos do mesmo material da casa e eram fixos.
Os vestígios mais antigos de aldeamentos ficam em Çatal Huyuk (actual turquia) e em Jericó (actual Palastina).

- Reconstituição de Çatal Huyuk (Ásia Menor, actual Turquia).

                      
                  A diferenciação social
Dentro dos aldeamentos, cada pessoa exercia uma tarefa, as pessoas começaram a especializar-se numa determinada tarefa e trocavam os seus produtos por outros que necessitavam. Iniciou-se a divisão do trabalho, que se fazia por idade e por sexo.
Os anciões dirigiam a comunidade, tomando as decisões mais importantes, as mulheres trabalhavam nos serviços domésticos e na agricultura. Os homens caçavam e cuidavam do gado.
A função que cada um exercia determinava a sua importância na comunidade. Existia em cada aldeamento, agricultores, pastores, artesãos, caçadores, mas também sacerdotes e guerreiros que cuidavam da segurança da população.
Os aldeamentos dedicaram-se a algumas produções, de acordo com as riquezas da sua região e trocavam entre si os excedentes. Ou seja, isto levou que certas pessoas e algumas comunidades se tornassem mais poderosas que outras. No Neolítico, as pessoas começaram a desenvolver o conceito de propriedade e de acumulação de bens, de riquezas. Isto acontecia nos grupos de maior prestígio, como os guerreiros, os sacerdotes e os feiticeiros.

                    Cultos agrários e novas formas artísticas
O Neolítico ficou marcado por importantes transformações na vida dos seres humanos. Muitas destas transformações fizeram-se sentir, nas formas de arte e nas crenças. Foram desenvolvidos cultos relacionados com a fecundidade e a fertilidade da Terra e construiram-se importantes monumentos para o culto aos mortos e á força da Natureza.


                Os Ritos mágicos e as crenças no Neolítico
Na época do Neolítico, o ser humano aprendeu a produzir os seus próprios alimentos., mas continuava a depender da Natureza para poder viver. Assim, o ser humano sentiu necessidade de lhe agradecer. Mas como é que o ser humano passou a agradecer á Natureza? Eles começaram a prestar culto ás forças da Natureza como a Água, a Terra e o Sol. A abundância das colheitas e a fertilidade dos animais dependia da natureza, por isso a Deusa Mãe, que eles identificavam como a Terra era a principal divindade adorada pelas comunidades agrárias. A Deusa-Mãe também representava a união entre a Terra e a mulher e entre a fertilidade e a fecundiade de ambas.

- Deusa Mãe

                  As principais manifestações artísticas
As mais importantes formas de arte criadas pelo ser humano no Neolítico, foram estatuetas, amuletos e grandes construções, em pedra, conhecidos por megálitos.
Em várias descobetas encontraram-se muitas estatuetas de figuras femininas, reprsentando a Deusa-Mãe, que era símbolo da fertilidade da Terra, das mulheres e dos animais.
Muitas das obras deste período que mais impressionam pela sua monumentalidade, são os monumentos megalíticos. São construções formadas por grandes blocos de pedra que se dividem em quatro tipos:
        • os menires, grandes pedras isoladas colocadas ao alto;
        • os alinhamentos, grupos de monires colocados em linha ou em filas paralelas.
        • os cromeleques, conjuntos de menires colocados em círculo;
        • as antas ou dólmenes, construções com três ou mais pedras colocadas ao alto e cobertas por grandes lajes.

- Cromeleque de Stonehenge


- Alinhamento de Carnac


- Anta do Cercal


- Menir da Abelhoa

 
Cada um destes monumentos, tinha funções diferentes. Alguns historiadores, pensam que os menires e as antas seriam monumentos funerários, os cromeleques seriam locais de reunião das tribos e da prática de ritos religiosos e os alinhamentos estariam ligados ao culto da Natureza.
A construção destes monumentos tão grandiosos exigiu por parte das comunidades grandes esforços, mas também muitos conhecimentos técnicos.

- Túmulo de um Chefe

                         
             Para que serviam os monumentos megalíticos:
         - menires: serviam para o culto á natureza e monumento funerário.
         - alinhamento: servia para culto á natureza.
         - cromeleque: era o local de reunião de tribos, para a prática de ritos religiosos e culto aos astros e á natureza.
       - antes ou dólmenes: eram monumentos funerários para o culto de enterramento dos mortos.


sábado, 27 de novembro de 2010

Saber mais... Os vales férteis

              Os vales férteis...
                Lar, doce lar
Das culturas semi-estáveis, passou-se rapidamente àquilo que se pode finalmente chamar agricultura, tal como entendemos na actualidade. O homem aprendeu a escolher, entre as muitas espécies vegetais, aquelas que lhe davam maior rendimento. Aprendeu, igualmente a preparar o terreno.
Para construir as suas casas ou muros de protecção, o homem usa agora materiais mais sólidos.
     A revolução neolítica
As povoações construídas próximo dos campos eram ainda pequenas, contando com um máximo de algumas centenas de pessoas. Mas foram o suficiente para desencadearem o mecanismo da cooperação e do intercâmbio. Foram-se difundindo as novas ferramentas e as novas técnicas como o tecido, o cozimento em forno de cerâmica e sobretudo as primeiras técnicas de pecuária e agricultura...Foi uma grande revolução á qual se deu o nome de neolítica (das palavras gregas neos, novo e lithos, pedra) porque apesar de continuarem a trabalhar a pedra para fazer ferramentas, faziam-no com a nova técnica de “polimento”.


 
      A vida nos grandes rios
A vida das comunidades de agricultores e de pastores, registou grandes progressos, sobretudo nas zonas atravessadas pelos grandes rios. As maiores civilizações nasceram assim nas margens do Indo ( que deu nome á Índia), do rio amarelo na China, entre o Tigre e Eufrates(os grandes rios do Médio Oriente) e no vale do Nilo, em África. Havia o problema das inundações, que eram, às vezes, uma calamidade: mas os homens souberam domesticá-las e utilizar águas com muitos e engenhosos sistemas. Os benefícios trazidos pelas águas dos grandes rios fizeram aumentar a população e as povoações começaram a crescer.


 
      A descoberta da metalúrgica

A habilidade para o trabalho em pedra era excepcional mas tinha os seus limites. A segunda grande revolução após a da agricultura, foi a do uso dos metais. Alguém reparou, certo dia e por acaso, no facto de que alguns metais, que tinham caído acidentalmente no forno da cerâmica, se derretiam e que depois ao arrefecer, se voltavam a solidificar. Usando o calor, podia fazer-se com que adoptassem as formas mais variadas...Aqueles estranhos e preciosos minerais converteram-se rapidamente em objecto de procura: eram os metais (a palavra grega metalleo significa exactamente “procurar”).O primeiro metal a ser trabalhado foi o cobre. Os povos que dispunham de jazidas de minérios transformaram-se nos mais ricos e poderosos.

    O poder: Dos chefes aos reis
Os homens tinham tido sempre chefes eleitos pelo seu valor e inteligência, mas, mandar num pequeno grupo não significava ser muito poderoso... Mas, agora, que a população aumentava e se concentrava, ser chefe significava dispor dum enorme poder. Os primeiros reis, por exemplo, o rei do Egipto, o faraó , eram donos absolutos do país, dos bens e até das vidas dos seus súbditos. E eram frequentemente divinizados e prestava-se-lhes culto como se fossem autênticos deuses. UM PODER TÃO GRANDE NÃO PODIA SER EXERCIDO POR UM SÓ HOMEM, assim havia um grande grupo de pessoas que ajudavam os reis que ajudavam, eram os privilegiados.

         Os berços da civilização
Já algum tempo que se tinham formado culturas humanas muito diferentes entre si, mas algumas características das civilizações nascidas nas margens dos grandes rios eram as mesmas. Podia haver diferenças nas paisagens, nas espécies vegetais cultivadas e nos animais domésticos, no feitio da roupa, nos costumes, nos nomes dos deuses, no tamanho e forma dos monumentos...Eram sempre sociedades agrícolas. A fertilidade proporcionada pelos grandes rios permitiu que os homens tivessem sempre mais que o estritamente preciso para sobreviver e poderem assim organizar sociedades cada vez mais ricas e complexas.
Um grande centro de civilização agrícola foi também a Mesopotâmia, que em grego significa “país entre dois rios”.Também aqui era preciso disciplinar as águas e o primeiro povo, os Sumérios foi até mais habilidoso que os Egípcios. As cidades sumérias, construídas com tijolos de barro, eram dominadas pelos templos, centros religiosos e também administrativos e culturais. A observação gastronómica foi muito importante. Para além disso, quando houve que fazer cálculos e medições, inventaram uns “princípios matemáticos” e inventaram também a roda e uma escrita baseada em desenhos (pictogramas).

       Um rei para todos, todos pelo rei
No Egipto, como noutras sociedades dos veles férteis, os que mais trabalhavam eram os que menos ganhavam, ou seja, eram os agricultores. Os artesãos viviam melhor, mas também eram controlados pelo estado...


     Vaidade, Génio e Chicotadas
Os egípcios dispunham apenas de ferramentas simples...SE conseguiram erigir monumentos imensos, foi porque souberam resolver perfeitamente o problema da organização dos muitos homens que utilizavam. Eram os agricultores ou prisioneiros de guerra que faziam esse tipo de trabalho. Esta imensa força humana, e também o génio dos projectistas (engenheiros e matemáticos excepcionais), eram obrigados a trabalhar pela vaidade do faraó … e pelas chicotadas dos guardas.


       A vida depois da morte
Os egípcios apreciavam a vida agradável deste mundo, mas preocupavam-se enormemente com a vida noutro sítio. O mais temido dos seus numerosos deuses era Osíris, senhor do reino dos mortos, que julgava os defuntos. A primeira condição exigida para passar a fazer parte dos bem-aventurados, era a de que o corpo estivesse intacto. Era por isso que se protegiam os cadáveres em decomposição, transformando-os em múmias e colocando-os em túmulos-fortaleza: assim, quanto mais importante era o morto, maior e mais inexpugnável era o túmulo... Os egípcios não poupavam gastos para a sua casa de além-túmulo. Se pudessem dar a esse luxo, é evidente...Eram usados tipos variados de sepultura: os pobres tinham de se contentar com buracos escavados na areia, enquanto os ricos eram colocados em grandes túmulos chamados mastabas. Quanto aos faraós, fizeram-se sepultar, durante muito tempo debaixo das enormes pirâmides de pedra. Posteriormente, os seus túmulos eram escavados na rocha, num vale próximo de Tebas, que passou a ser denominado o Vale dos Reis.


 

         A paz e a guerra
Os egípcios não eram um povo particularmente belicoso. No entanto, deram provas da sua coragem guerreira, mais do que uma vez: por exemplo, quando se libertaram do domínio dum povo invasor, os hicsos; ou quando repeliram os ataques dos misteriosos “povos do mar”; ou quando, conquista após conquista, estenderam o seu império até à Núbia, ao Sinai e á Síria. No entanto, preferiam comerciar com toda a gente por terra, por mar ou navegando pelo Nilo: o ouro da Núbia proporcionava-lhes um grande poder aquisitivo.

Saber mais... O Homem de Cro-Magnon





          O homem que vence o frio rigoroso

    Há cerca de 35.000 anos, última glaciação estava ainda vigente: regiões extensíssimas do Norte da Europa bem como as suas montanhas mais altas permaneciam cobertas de gelo. Foi nessa altura que surgiu outro herdeiro de homo Erectus. A sua evolução tinha-o dotado do mais perfeito dos instrumentos, que permitia a sua adapração a quase tudo: o "novo" cérebro do homo sapiens sapiens, a espécie humana actual. A espécie humana que começava agora a impor-se era a do homem Cro-Magnon.O homem Cro-Magnon era já detentor de uma linguagem rica, através da qual conseguia expressar conceitos complexos. O homem Cro-Magnon tinha mais frio que o homem Neanderthal, por isso, tratou logo de se proteger do frio com roupas.   

  Pedras, ossos e imaginação
 Os materiais que o homem Cro-Magnon tinha á sua disposição, eram os mesmos que o homem Neanderthal já conhecia, mas a sua habilidade para os trabalhar era muito maior. E uma das coisas que o comprova é, precisamente o facto de conseguir confeccionar roupa. O volume do cérebro do homem Cro-Magnon era ligeiramente menor que o cérebro do homem Neanderthal mas o cérebro do homem Cro-Magnon tinha mais espaço para a imaginação, para os projectos e, sobretudo, para um vocabulário muito mais completo. E a mais palavras correspondem mais ideias: mais capacidade para a comunicação com os outros e também consigo mesmo, ou seja, pensar.       
    

Uma rápida conquista
A distância temporal entre o domínio do homem de Neanderthal e do homem Cro-Magnon foi relativamente curta: cerca de 5000 anos.
Com técnicas de caça mais bem desenvolvidas os homens do Cro-Magnon eram em compensação capazes de fazer melhores caçadas, apesar dos rebanhos serem mais escassos, e sabiam como capturar pequenos animais
com as suas armadilhas feitas com laços tão bem camuflados que se confundiam com o terreno. As muitas e variadas inovações dos homens Cro-Magnon pressupuseram uma nítida melhoria das condições de vida. 
   
      
  A arte das cavernas
Falar de "arte" no sentido que hoje atribuímos a essa palavra é um pouco exagerada, no que se refere aos homens do Cro-Magnon. Era muito mais uma forma de magia.O mais provável era que as figuras servissem para rituais semelhantes aos praticados pelo homem Neanderthal com as caveiras dos animais caçados. Há uma única excepção é que os homens do Cro-Magnon também desenhavam figuras de mulher.    
     
 A depositária do fogo e da vida
Na sociedade dos homens de Cro-Magnon, cabia ao homem a tarefa de arranjar comida e á mulher a de cuidar do abrigo, dos filhos e de armazenar os víveres e utensílios.   

         As descobertas
O homem do Cro-Magnon descobriu a agricultura e também tiveram uma ajudinha do fim da glaciação. E também descobriram os metais ...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Saber Mais... Progredindo rumo ao Homo Sapiens

    • Progredindo rumo ao Homo Sapiens:
O primeiro tipo de homo sapins foi o “Homem Erectus”. A designação derivada do nome da localidade alemã na qual, em 1856, foram encontrados, pela primeira vez, despojos seus; mas proliferava ao longo da Europa e Ásia. Foi ele quem descobriu como preparar o fogo, inventou os primeiros utensilos de pedra, mais uma realização bem demonstrativa da sua capacidade.

    • A difícil arte da Pedra:
      Trabalhar a pedra era difícilimo! Batendo uma pedra contra outra, obtinha uma lasca ou esquírula e a partir daí, pancada após pancada, ia dando forma ao simples calhau como tinha começado. Eram precisos boa vista, mau firme, capacidade de concentração e uma paciência infinita: ou seja, os dotes dum cérebro já bem desenvolvido. A primeira coisa a fazer, era escolher uma pedra que pudesse ser bem trabalhada: não podia ser um pedregulho qualquer, tinha de ser um sílex.
    • A União faz a Força:
      As condições de vida cada vez mais difícies que o Homem Erectus teve de enfrentar, obrigaram-no ao estabelecimento de uma grande solidariedade entre os indíviduos. Por exemplo, o facto de terem de abrigar-se todos juntos em pequenas cabernas, exigia que os membros do grupo fossem, digamos, menos antipáticos com o wseu próximo. E nas zonas onde havia muito poucas vagas e fruta, a caça tornava-se crucial na obtenção dos alimentos: e tratavasse de uma actividade que exigia uma colaboração total.
      Os homens erectus descobriram rapidamente novas técnicas, como por exemplo a de raspar com facas de pedra o avesso das peles dos animais que caçavam. E assim, as peles não apodreciam, duravam muito mais tempo e eram utilizadas como protecção contra o frio. E o fogo, para além de ser uma fonte de calor, servia também para endurecer as pontas das lanças.
      Cada um dos grupos de homens erectus, era normalmente formado por cerca de 20 pessoas: pequenos bandos que se confrontavam frequentemente entre si, lutando sem contemplações.


      • Ossos e Músculos de Aço:
O homem erectus foi considerado durante muito tempo o famoso “elo de união” entre o homo erctus e o homem sapiens. O seu aspecto era, realmente, ainda “um pouco símiesco”, devido ás pernas curtas e um pouco arqueadas e, sobretudo, devido á testa plana e abaulada e aos fortíssimos maxilares. Em compensação, o peso do seu cérebro era ligeiramente superior ao do Homem moderno.
O cérebro do homem erectus era grande, mas estava pouco desenvolvido na parte frontal, a que faz funcionar a imaginação e a arte, ou seja, era um tipo prático, “sem veleidades”: não se podia dar a esses luxos.
O grande maxilar inferior “de carnívoro” de que eram detentores, desenvolveu-se porque a sua principal fonte de alimentos era a caça.
A musculatura dos homens erectus era extremamente forte.


      • A Comida Cozinhada:

Aprendeu a acender uma fogueira, ao aperceber-se de que uma pirite (um mineral de ferro), ao ser batida contra a outra pedra fazia faíscas. Soube, igualmente, tirar proveito da queda ocasional dum pedaço de carne no fogo. Descobriu assim que o calor torna a carne muito mais digirível e, sobretudo, impede o seu apodrecimento durante muitas horas.
O cozinhar dos alimentos teve imediatamente repercussões favoráveis no desenvolvimento físico. As crianças cresciam melhor, os velhos viviam mais tempo. Isto também servia para desenvolverem laços sociais.
                                           
    • Os segredos do fogo:

Consiste em friccionar dois pedaços de madeira seca até se acenderem.

    • O urso: presa e amigo:
Entre os animais caçados pelo homem erectus, o urso ocupava um lugar muito especial. Matá-lo não era brincadeira nenhuma: erguido sobre as patas traseiras, media mais de dois metros! De modo que o melhor era surprendê-lo dentro de uma cverna, durante a hibernação. Assim, duma cajadada só, o homem erectus obtia um bom refugiu, comida abundante, peles para se cobrirem e maças feitas de enormes ossos do animal abatido.
A homenagem ao totem (o “espírito”) do urso, também se cdonverteu num ritual, num acto social em que o grupo fortalecia ainda mais os laços que o união.


    • A viagem rumo ao mistério:



A sua mente simples e prática era também capaz de profundas emoções. Mais ainda que o culto do urso (e doutros animais – totem como o mamute), essa capacidade é-nos demonstrada pelo o enterramente cuidadoso dos seus mortos. Foi esse factor o que mais contribuiu para que os cientistas se decidissem a considerá-lo totalmete humano.

    • Um desaparecimento misterioso:

Porque motivo desapareceu o Homem Erectus?
Uma das hipóteses aventadas é a de que se tinha adaptado também aos climas agrestes que não conseguiu resistir à chegada das suaves estações inter-glaciárias.
Um degelo “momentâneo” de vários milhares de anos viria a provocar o desaparecimento de numerosas “pontes” de gelo, convertiria os glaciares em rios tumutuosos e os solos gelados em pântanos que isolariam e dizimariam os já poucos numerosos grupos de homens erectus. Numa qualquer ocasião as enormes brechas abertas por um eventual terramoto teriam contribuido para os separar dos seus territórios de caça. E pode também ter acontecido que as raças de homens erectus mais evoluidas tenham dado origem ás primeiras raças do homem sapiens.
É de facto estranho que os robustos homens erectus não tenham conseguido sobreviver. Acontece que eles tinham também outra desvantagem: eram pouco faladores. Com a sua linguagem elementar, não foram capazes de trocar reciprogramente informações necessárias á sobrevivência em condições de emergência e enquanto eles se extinguiam, dava qa sua entrada em cena outro herdeiro do homem erectus: tratava-se dum “parente tagarela” agil, astuto, de testa ampla, que esperava já há algum tempo pelo fim dos garndes frios.


    • Adeus, Primo!

Para além da herança genética, há algum lugar cultural: os sucessores do homem erectus exploraram prufundamente a arte do trabalhar a pedra e de utiulizar o fogo e, acima de tudo, não descuraram a vivência em comunidade, nem a manutenção do culto dos tótemos e dos defuntos: exactamente como o tinham feito as primeiras criaturas capazes de sentimentos humanos.

domingo, 24 de outubro de 2010

Saber mais...sobre o início da nossa história na Terra

       O Nascimento da Terra
  •         Há cerca de cinco mil milhões de anos, houve uma grande nuvem de matéria que se condensou e deu origem ao Sol, ao mesmo tempo que nuvens menores formavam alguns planetas, no qual um deles era a Terra. Similarmente ao que aconteceu com os outros planetas, a atracção do Sol manteve a Terra numa órbita. A Terra começou a arrefecer, devido a girar lentamente sobre si mesma.
  •      A Terra, no inicio, era formada, em grande parte por gases. Depois, ao arrefecer, tornou-se líquida e depois foi-se tornando cada vez mais densa até se transformar em sólida: as primeiras rochas que se formaram, boiavam numa massa pastosa. Ainda não terminou o arrefecimento: realmente, ainda há no centro da Terra, uma massa líquida, onde há uma temperatura elevada. Nos estratos superficiais, existem, ainda massas semi-líquidas e em ebulição, que podem chegar á superfície através das fissuras dos vulcões.

               A Terra Primordial:
Ø  A Terra, teve um aspecto totalmente diferente, do actual. Com o aumento do arrefecimento e da solidificação, formavam-se zonas mais baixas que recolhiam a água que se ia formando ao mesmo tempo. Devido ao movimento de rotação da Terra, as diferentes partes foram-se separando umas das outras, esta divisão, trata-se da divisão dos actuais continentes.
                       As Eras Geológicas:
Ø  No início da Terra, a Terra foi acometida por muitos terramotos, inundações e cataclismo de todos os géneros. Estes fenómenos, chamam-se eras geológicas.
                 O Nascimento da Vida:
Ø  Na primeira atmosfera, apareceram compostos químicos orgânicos, que se chamam aminoácidos. Esta matéria, não era ainda vida. Só é VIDA quando nasce, cresce, reproduz – se e morre. A parte mais pequena da matéria viva é a célula. Tudo o que tem vida, tem células.
            O Milagre da Célula:
Ø  Os aminoácidos devido a descargas eléctricas e a outros fenómenos naturais, que “soldaram”, de diversas maneiras, átomos de carbono, de oxigénio, de hidrogénio e de nitrogénio. Muitos aminoácidos formam uma proteína e muitas proteínas – juntamente com outras substâncias, formam uma célula. No que diz respeito às diferentes formas de vida, tiveram origem num fenómeno chamado EVOLUÇÃO.


       A Evolução:
Ø  No núcleo de todas as células de todos seres vivos, está o ADN, um filamento microscópico mais compridíssimo, onde estão todas as “instruções” necessárias á vida.
Ø  Se uma animal tiver uma característica nova que o distinga dos restantes, pode transmiti-la aos seus descendentes. Se essa característica for vantajosa num determinado ambiente, esses descendentes transmiti-la-ão, por sua vez, a um grande número de filhos que, com o decorrer do tempo, darão origem a uma nova espécie.

             Os Vestígios do Passado:
Ø  As informações sobre as espécies desaparecidas foram fornecidas pelos restos fósseis. Quando um animal morre e está ao ar livre, decompõem-se rapidamente; mas se o seu corpo fica, por exemplo, coberto por um manto de areia, só se decompõe as partes moles (músculos e vísceras) o esqueleto transforma-se numa matéria semelhante á pedra e permanece intacto.
Ø  Ao estudo dos restos fósseis, chama-se paleontologia. O fundador desta ciência foi, á cerca de 200 anos, um cientista francês Georges Cuvier, a primeira pessoa a conseguir reconstruir o esqueleto completo de um animal fóssil a partir duma pequena quantidade de restos.

                Os antepassados do Homem:
Ø  A busca dos antepassados do Homem, baseia-se na semelhança entre os indivíduos actuais e os vestígios fósseis que se vão encontrando. Vendo restos cada vez mais antigos, descobre-se que têm sempre qualquer coisa em comum.

Ø  As escavações dos restos fósseis permitiram-nos que remontássemos até antepassados cada vez mais longínquos. Em conjunto, é-lhes atribuída a designação de hominídeos, ou seja, “aparentados com o homem”.

 
                                              Pés, Mãos e Cérebro:
Ø  A posição vertical, a utilização das mãos e o maior volume de cérebro, são características que não se desenvolveram á revelia umas das outras: antes pelo contrário, estão estreitamente relacionadas. O nosso antepassado que se começou a endireitar sobre as extremidades posteriores, foi recompensando pelo facto de poder utilizar as mãos, que se transformaram num instrumento extremamente aperfeiçoado. A utilização das mãos representou uma excelente “ginástica” para o cérebro que, por sua vez e graças á nova posição erecta do corpo, pôde ocupar um espaço maior e adquirir novas capacidades, das quais é a mais importante, e mais característica do homem, foi a linguagem.
               
                   A Família Humana:
Ø  A organização em grupo dos nossos antepassados caçadores, era também útil para uma melhor protecção das crianças. Em vez de caçarem isoladamente, era muito mais prático manter juntas e protegidas as mulheres e a s crianças e reunir os homens em bandos, que podiam atacar os animais maiores. Este tipo de organização existe noutras espécies, mas na espécie humana atingiu um elevado grau de complexidade, com consequências muito importantes para a nossa civilização. O Homem é o animal social por excelência.
                 Cenas da vida em grupo:
Ø  Num grupo, a presença de um único individuo excepcional não basta para garantir a sobrevivência de todos. São mais importantes as qualidades médias dos indivíduos e a sua capacidade para agir juntos e organizados. Ambos esses factos dependem da educação e, especialmente, da capacidade de apreender as normas do comportamento social (socialização). O progresso da espécie humana dependeu sempre do facto de que as inovações trazidas pelos melhores indivíduos fossem apreendidas pela totalidade do grupo.